Quando o trem partir da estação
Não me importo se estiver ou não
Porque eu sigo em outra direção
Que os mentirosos e os invejosos
destilem seus venenos pelos poros
Mas que não vejam o fogo nos meus olhos
Agradeço a Deus o dom que ele me deu
de poder escrever esta canção
com tão poucas notas de meu violão
Para os escravos da inveja e da miséria
Esta canção é como uma navalha
que dilacera a alma de quem me destrata
Eu me orgulho do meu passado
No meu presente procuro viver honrado
E o futuro construo com meus passos